UM DOS TRÊS MELHORES CANIS DE DOGUES ALEMÃES ARLEQUINS DO BRASIL EM 2011
One of the top three Great Danes kennels Harlequin Brazil (Dogshow 2011)
MELHOR CANIL DE ARLEQUINS DO NORDESTE DO BRASIL NOS ANOS DE 2004; 2005; 2007; 2011
Best Great Danes kennel in northeastern Brazil in de yars 2004; 2005; 2007; 2011 (Dogshow)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O papo é dogue....

Querida, recentemente fizemos uma pesquisa informal buscando avaliar os cães (dogues) que faziam parte do plantel do nosso estado, mas que eram oriundos de outros centros, e chegamos ao seguinte resultado (de 21 cães pesquisados) : 7 têm problema de boca 33,3% (não contei falta de p1); 3 têm problemas sérios de estrutura 14,2% (acredito que o número seja maior, pois só estes fizeram chapas radiográficas); 1 tem problema de pele 4,7% (sarna dermodécica); 1 problema de temperamento 4,7%.
Agora o mais trágico, apenas 8 são saudáveis, ou seja apenas 38 % dos cães que nos chegam poderiam ser utilizados, este número pode piorar porque estes ainda não fizeram chapas. Veja, eu n estou falando de cães para pista não, eu estou falando de cães saudáveis.
Dos estados avaliados ( S. Paulo, S. Catarina, Pernambuco, R. de Janeiro e R.G. Sul ) o seu estado, foi que teve melhor desempenho com apenas 25% de cães com algum problema.
Não estou afirmando que é porque é Alagoas, nem estou querendo afirmar que existe má fé, gostaria de discutir a seguinte situação: Será que a criação de dogue alemão não está precisando de mais critérios? Um indivíduo paga 2,3,4,5 mil reais para adquirir um cão achando que está dando um passo para frente, e descobre que tem 62% de chance de se dar mal ....


Oi Byron, parabéns pela iniciativa!
A saúde na criação é uma preocupação minha. Crio sobre um trinômio:
saúde-temperamento-estrutura, para tanto, fiz uma lista de prioridades, e não que a falta de dentes não me preocupe, é que penso que tem coisas mais graves, no que se refere ao bem estar do cão, do que a falta de um ou dois dentes...ele se alimentará normalmente e terá, portanto, uma boa vida. Mas com displasia, prognatismo, megaesôfago, medo, agressividade.... jamais.
Eu acredito sim que necessitamos de mais critérios, e menos ações de correção estética, como implantes e aparelhos. Precisamos de gente com mais vergonha na cara mesmo. Mas isto já é bem mais difícil do que se pensa.
Os critérios que adotarmos agora apenas refletirão daqui há muitos anos. É preciso limpar um pedigree, e isto somente é possível após muitas gerações, e não se pode limpar todos os problemas de uma única vez.
Eu li um artigo sobre displasia, que dizia se tratar de uma doença poligênica, ou seja, é necessário um conjunto de genes para que ela se
manifeste, mas se o macho possui uma parte, e a fêmea outra parte, e ao
unirem-se os genes, que são jogados aleatoriamente aos filhotes, coincidirem de formar um conjunto completo para displasia, aquele filhote será displásico, enquanto outros não, e mesmo enquanto o pai e a mãe não o são. É preciso estudar mais a respeito a fim de certificar que esta afirmação é verdadeira.
Outras anomalias como megaesôfago praticamente tiram o cão de cena. Mas há tratamento. Cura mesmo. Mas o problema é, via de regra, genético. Veja, via de regra, não 100% genético.
Mas teria conversa para horas e horas aqui. EU adoro falar sobre isto! Rssss
Com o CBRDA (Conselho Brasileiro da Raça Dogue Alemão), espero obtermos gradativamente, as regras e os critérios para uma boa criação, saudável e bonita.
Eu vi que tu tens Bordeux. EU tenho um casal, mas são irmãos inteiros. Quem sabe tu não tens aí um macho para a minha menina, né?

Beijos!!

Schirlei

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