UM DOS TRÊS MELHORES CANIS DE DOGUES ALEMÃES ARLEQUINS DO BRASIL EM 2011
One of the top three Great Danes kennels Harlequin Brazil (Dogshow 2011)
MELHOR CANIL DE ARLEQUINS DO NORDESTE DO BRASIL NOS ANOS DE 2004; 2005; 2007; 2011
Best Great Danes kennel in northeastern Brazil in de yars 2004; 2005; 2007; 2011 (Dogshow)

sábado, 10 de abril de 2010

Dicas para reproduzir bem

12 regras da Ann Seranne (que estão no livro "The Joy Of Breeding Your Own Show Dog").(trazido por Roberta Zeppelini para lista de criadores de DA no yahoo)
Uma vez que eu não sou uma geneticista, eu não pretendo dizer a você como reproduzir, mas, depois de 20 anos de criação e de apresentação de cães em exposições e me sentindo perto do pulsar do coração dos amantes da cinofilia, eu talvez tenha condições de ajudá-los a evitar alguns erros que são muito fáceis de se cometer.
1) Esteja preparado para começar de novo. Analise atentamente o seu plantel para reprodução. Examine-os parados livremente, movendo-se, e avalie suas melhores qualidades e defeitos. Vale mesmo a pena reproduzi-los? Caso não, seja corajoso e leve-os para casas que estão querendo um bom pet.
2) É melhor cruzar uma cadela que tem muita qualidade no conjunto mas uma falta grave do que tentar corrigir um monte de pequenos defeitos em uma cadela medíocre. Eliminá-los poderá tomar uma vida inteira e são enormes as chances de essa cadela não merecer ser acasalada. Uma falta grave que você pode ver é causada por um gene homozigoto e é muito mais fácil de eliminá-la do seu futuro plantel de criação.
3) Até você ter conseguido um número bom de excelentes ninhadas e ter considerável experiência na sua raça, não tente fazer cruzamentos fechados de mais. Use o line-breeding cruzando primos com primos, tio com sobrinha, bisneta com bisavô.
4) Nunca cruze dois cães apresentando o mesmo defeito ou dois cães que você saiba que carregam os mesmos genes que gerarão um defeito.
5) Não tente corrigir um exagero cruzando com o seu oposto. Cruze com um cão bem balanceado, bem estruturado e na proporção correta.
6) Evite o excesso de inbreeding e use o outcross somente quando for absolutamente necessário. Quando você for fazer um outcross, use um padreador que seja distante, mas que tenha alguma relação com o acasalamento, ou use um padreador que é fruto de um inbreeding ou de um linebreeding fechado. Um padreador que vem de um inbreeding ou de um linebreeding fechado provavelmente introduzirá menos defeitos do que um que vem de um cruzamento muito aberto.
7) Depois de fazer um outcross, selecione os melhores filhotes e cruze-os de volta com os pais ou avós. Até a segunda geração, você não saberá realmente quais faltas ou virtudes foram introduzidas no seu programa de reprodução pelo outcross. Metade dos descendentes deverá mostrar a qualidade que você quer introduzir na estrutura genética dos seus cães.
8) Cruze para corrigir um defeito ou para melhorar a qualidade de uma vez. E, se possível, procure pela seleção entre a sua própria família, mais do que recorrendo a um outcross. Lembre-se que toda vez que você faz um outcross você abre uma nova "caixinha de surpresas".
9) Se possível, desenvolva duas linhas de sangue complementares que possam ser cruzadas juntas. Uma terceira linha, conectada com as duas, seria a Utopia, o Ideal, mas impraticável para a maioria.
10) Mantenha um acompanhamento dos cães que você vendeu, visando voltar a um deles se for necessário.
11) Não corra para cruzar com o Vencedor Top do momento. Primeiro, investigue a qualidade do pai dele. Quase sempre é melhor cruzar com o padreador do Vencedor Top do que com o próprio Vencedor Top.
12) Coloque os seus objetivos lá em cima e não vacile. Quando as coisas ficarem duras e difíceis, lembre-se que a seleção Mendeliana é uma espécie de troca dos maus genes pelos bons genes. A próxima geração será melhor. Não desista tão rapidamente.

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