UM DOS TRÊS MELHORES CANIS DE DOGUES ALEMÃES ARLEQUINS DO BRASIL EM 2011
One of the top three Great Danes kennels Harlequin Brazil (Dogshow 2011)
MELHOR CANIL DE ARLEQUINS DO NORDESTE DO BRASIL NOS ANOS DE 2004; 2005; 2007; 2011
Best Great Danes kennel in northeastern Brazil in de yars 2004; 2005; 2007; 2011 (Dogshow)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

DOGUE ALEMÃO:INDICADOR DE PROSPERIDADE....


Ele é de uma das raças mais sensíveis às oscilações da economia, mas se mantém popular graças ao fascínio do tamanho avantajado, da beleza e da afetividade

Apenas 13 entre mais de 100 raças superaram o Dogue Alemão em quantidade de filhotes registrados no ano passado em nosso país. Nas maiores cinofilias ocidentais a raça também é parte do seleto grupo de cães que mais registra filhotes. Posiciona-se sempre à frente de pelo menos 80% das raças existentes. Nada mal para esse gigante da espécie canina - um exemplar de Dogue Alemão foi apontado como o cão mais alto do mundo, pela edição de 1997 do Guinness Book, o Livro dos Recordes.

O interessante é que o mundo lhe oferece espaços cada vez menores e o reinado do Dogue Alemão continua firme.
Porém, o número de compradores varia de forma curiosa.
A distância entre a vontade de ter um exemplar e se sentir pronto para ser seu dono aumenta ou diminui conforme o sobe-e-desce da economia.
E isso acontece bem mais acentuadamente nessa raça do que nas demais.
Quando a economia vai mal, quem mais adia a compra de cães são os amantes de Dogue Alemão.
Já, se ela vai bem, a venda de exemplares se multiplica velozmente levando à escalada das posições de maior destaque.

FLUTUAÇÃO
Um exemplo da acentuada vulnerabilidade do Dogue Alemão aos tropeços da economia acontece no Brasil. Em 1987, quando a indústria mal conseguia reabastecer o comércio devido à euforia do auge do Plano Cruzado, o Dogue Alemão tornou-se a quinta raça a mais registrar filhotes na Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC). Foi seu recorde nacional, com 4.295 registros, mais do que o dobro dos 1.825 no ano passado.

Desde então, apesar das crises, o total de cães de todas as raças registradas quase dobrou na CBKC. Devido a isso, a participação do Dogue Alemão sobre o total da Cinofilia caiu para menos de um quarto do que era. De 1987 para cá, despencou de 82 para 19 Dogues para cada mil cães registrados. O impressionante é que, mesmo assim, o Dogue Alemão ainda é a 14ª raça mais registrada no Brasil.

Outro bom exemplo das flutuações do Dogue Alemão, devido à situação econômica, está nos Estados Unidos. Lá ele desceu da 19ª posição em registros, pelo American Kennel Club (AKC), no início da década passada, para a 35ª, em 1993. A economia amargava uma fase ruim e os norte-americanos, como se sabe, dão valor a cada centavo.
"Você adquire uma cama para cão pequeno por 10 a 15 dólares, enquanto para um Dogue Alemão custa cerca de 100 dólares", compara Linda Tonnancour, presidente da mais importante entidade norte-americana da raça e a que mais registra Dogue Alemão no mundo, o Great Dane Club of America GDCA). "Castrar um Dogue custa o triplo dos cerca de 100 dólares cobrados pela cirurgia em cães pequenos ou médios", acrescenta. Desde 1993, economistas e criadores norte-americanos passaram a ter motivos para comemorar. Com a recuperação da economia, o Dogue Alemão disparou.
Reconquistou, ano a ano, sete posições perdidas, colocando-se no 28º lugar em 1998, em uma Cinofilia que registra 146 raças.

Mais um exemplo vem do próspero país de origem do Dogue Alemão, a Alemanha. Há seis anos a raça era a 12ª mais registrada. Agora é a 10ª. Pode ter certeza, a economia vai muito bem por lá.

texto originalmente encontrado no site petbrazil

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